SUBJETIVOLOGIA

Reflexões, tecnologia & sociedade

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Antes de girar, a impulsividade reina sobre a consciência e você só entende que está em um surto, quando já aconteceu. Não tem como retroceder após girar.

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Finalizar o livro foi como levar um soco no estômago.

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Sempre tento redigir textos em terceira pessoa, talvez para quem sabe me aproximar de alguém que pense igual, ou talvez eu esteja só manifestando empatia. Hoje não será dessa maneira. Nem sempre ficar sozinho com meus pensamentos foi uma tarefa fácil.

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Todos nós privilegiados, que vivemos em casas, apartamentos ou barracos construídos de tijolo, concreto ou madeira temos algo em comum. A privacidade. Ninguém fora desses lugares consegue observar o que dentro fazemos (exceto se você seja participante de algum reality show) ou pelo menos não deveria, sem nossa concessão.

Mas vou propor um exercício:

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Minha sobriedade foi para marte hoje a noite, com a trilha do teu som, darling. Revejo teus trejeitos, flerto com o impossível. As ruas tem perdido o brilho, sabe? Os caras vendem qualidades previsíveis, rasas e apenas visíveis. Lá fora o mundo fede ao caos de uma politização política da qual reina ignorância e narcisismo. Não são tempos amáveis, de amantes profundos e memoráveis. “Eu sentaria sozinho e observaria a sua luz” nunca fez tanto sentido...

#Pessoal

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01:42

É uma noite calorosa, onde terminei a pouco a segunda leitura de Admirável Mundo Novo. Um viciado em crack, jamais vai aceitar facilmente abandonar teu vício com uma simples sugestão de que “você precisa parar, pela tua saúde. Você está viciado.”

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Um texto talvez informal, mas necessário para separar a aǵua do óleo. Vamos desconstruir Amélia? Felizmente não temos a possibilidade de entrarmos nas mentes um dos outros para mudar hábitos e opiniões prejudiciais a nossa existência. Seria um barato poder abduzir terceiros, e ''construí-los'' à nossa maneira (?). Eu por exemplo, estaria casado com algum estudante geek de filosofia Africana, trabalhando em projetos sociais raciais e anticapitalistas de Washington D.C. (que bosta!) Por outro lado, eu também poderia estar casado com alguma conservadora Brasileira, com doutrinas cristãs aos domingos de manhã, e hábitos sádicos de masturbação e sexo grupal ao cair da noite.

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